Pages

24 de fev. de 2011

Cuide de suas lentilhas




II Samuel 23.11 a 13

Não se sabe quem escreveu o livro de Samuel, porém o que vemos nesse texto é alguém contando feitos que são de encher de orgulho a qualquer um que tenha conhecido não somente a Davi, mas também os seus soldados.

Os filisteus, fortes guerreiros, que eram as “pedrinhas” no sapato de Israel, resolveram invadir a cidade Lei e tomar posse da plantação.

O povo, diante da ameaça, fugiu para longe empurrado pelo medo, porem no versículo 12a bíblia descreve que Samá se colocou no meio do terreno e o defendeu.

O nome Samá no hebraico significa “desolação”.

No entanto, o jovem Samá desconhecia esse detalhe ou não lhe deu a importância de vida.

Talvez para nós hoje a lentilha não tenha muito valor, porem naquela época tinha muito valor, tanto que em Genesis 25.31 a 34 Esaú num momento de fraqueza troca o direito de ser primogênito com seu irmão por um prato de lentilha.

Existem algumas coisas que valorizamos e para Deus não tem valor nenhum, por outro lado existem convicções e promessas que não podemos abrir mão.

Veja o que diz Hebreus 10.23 “Retenhamos firmes a confissão da nossa esperança; porque fiel é o que prometeu.”

Eu acredito que Samá além de defender seu campo de lentilhas por ter sido meses de trabalho e espera, Samá era um dos valentes guerreiros de Davi e por isso tinha o perfil de Davi. E Davi podia ser qualquer coisa, mas ninguém tinha autoridade para contestar sua experiência e coragem em batalhas.

Samá não defendeu seu campo de lentilha por ser teimoso, e sim porque não entregava as coisas de bandeja.

Enquanto o povo fugia Samá ficava praticamente plantado exatamente como estavam suas lentilhas.

Muitas vezes entregamos nossas bênçãos de bandeja para o inimigo.

Desistimos da nossa família, desistimos do nosso casamento, desistimos do nosso ministério e até desistimos de nós mesmos. E é quando desistimos que o inimigo arruma uma brecha para entrar.

Muitos têm fugido das igrejas quando vêem que a igreja está cheia de problemas e de defeitos, porém os que lutam não por suas causas mas pelo reino de Deus, ficam e tentam até as últimas conseqüências, somente pelo prazer de ver o reino de Deus avançando.

Mateus 11.12 diz: “E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apoderam dele.”

Deus não está procurando pessoas violentas, mas pessoas que não entreguem suas vidas e seus valores de bandeja.

De que lado você está? Do lado do povo que foge e entrega tudo de mãos beijadas, ou do lado de Samá que fica e luta até o fim?

A bíblia não mente em relação às provas e lutas que teremos na vida, o que a bíblia faz é nos dar esperança de que não estamos lutando sozinhos.

No primeiro livro de Josué Deus já promete isso a Josué. VOCÊ NÃO VAI LUTAR SOZINHO.

Temos de empunhar a espada para defender nossa causa frente à tentativa de invasão do inimigo que quer roubar os valores morais, espirituais, ou materiais que o Senhor nos confiou.

O nome de Samá aparece uma única vez na Bíblia, empunhando uma espada e defendendo o que era importante para ele.

Será que seremos lembrados depois de nossa morte como os que fugiram ou como os que ficaram e lutaram até o fim?

Estamos não à frente, mas atrás de um Deus que vai a frente derrubando barreiras e vencendo inimigos.

O Deus que não conhece a palavra derrota, luta por nós. E nos garante que não há NÂO que não possa ceder ao seu SIM.

Lembre-se que a palavra favorita de Deus é o IMPOSSÍVEL, e o maior desejo de Deus é que a nossa palavra favorita seja a PERSEVERANÇA.

Não desista daquilo que Deus colocou em suas mãos.

Não fuja e nem se esconda por medo de que as coisas não darão certo.
Fique e lute, e veja como Samá viu, o grande livramento do Senhor.


Pastor Uagner Nantes

22 de fev. de 2011

A ROCHA




Um homem dormia na sua cabana quando de repente uma luz iluminou o seu quarto e lhe apareceu Deus.

O Senhor disse-lhe que tinha um trabalho para ele e mostrou-lhe uma grande rocha que estava na frente da sua cabana. Explicou-lhe que deveria empurrar a pedra com todas as suas forças.
O homem fez o que Deus lhe pediu. Durante muitos anos, dia trás dias, desde que o sol saía até que ele se punha, o homem com todas as suas forças empurrava aquela fria pedra, … mas ela não se movia.
Todas as noites o homem regressava à sua cabana muito cansado e sentindo que todos os seus esforços eram em vão.

Como o homem começou a sentir-se frustrado, o inimigo decidiu entrar também no jogo, levando pensamentos á sua mente: “Empurraste essa pedra durante tanto tempo e ela não se mexeu nem sequer um pouco.”

Ao homem começou a dar-lhe a sensação de que a tarefa que lhe tinha sido dada por Deus era impossível de realizar, e que ele mesmo era um fracassado.
Estes pensamentos aumentaram o seu sentimento de frustração e desilusão.

O inimigo disse-lhe: “Porque é que te esforças tanto durante todo o dia numa tarefa que é impossível? Não te canses, faz só o mínimo esforço, isso será suficiente.”
O homem começou seriamente a pensar em por isso em prática mas antes decidiu elevar uma oração ao Senhor e confessar os seus sentimentos: “ Senhor, trabalhei duro durante muito tempo no teu serviço. Empreguei todas as minhas forças para conseguir fazer a obra que me pediste, mas ainda assim, não consegui mover a rocha nem sequer um milímetro, porquê? Porque é que fracassei?

O Senhor respondeu-lhe com compaixão e ternura: “ Querido amigo, quando te pedi que me servisses e tu aceitaste, disse-te que a tua tarefa era empurrar a rocha com todas as tuas forças, e foi o que tu fizeste. Nunca te disse que esperava que a movesses. A tua tarefa era só empurrar. Agora vens até mim sem forças dizer-me que fracassaste, mas, na realidade será mesmo que fracassaste?

Olha para ti agora, os teus braços estão fortes e musculados, as tuas costas estão fortes e bronzeadas, as tuas mãos tem calos e as tuas pernas estão duras e robustas. Ao enfrentar as adversidades cresceste muito e agora és muito mais hábil do que alguma vez já foste. Está certo, não moveste a rocha, mas a tua missão era empurrar e confiar em mim. Isso tu conseguiste. Agora, querido amigo, Eu moverei a rocha.”

Algumas vezes quando ouvimos a palavra do Senhor, tratamos de utilizar o nosso intelecto para decifrar a sua vontade, quando na realidade Ele só nos pede que confiemos Nele.
Devemos exercitar a nossa fé que pode “mover montanhas”, mas conscientes de que é Deus quem afinal as faz mover.

Quando tudo parece dar errado...
SOMENTE EMPURRE!

Quando você está com excesso de trabalho...
SOMENTE EMPURRE!

Quando as pessoas não se comportam da forma que você acha que deveriam....
SOMENTE EMPURRE!

Quando você não tem mais dinheiro para pagar suas contas...
SOMENTE EMPURRE!

Quando as pessoas simplemente não te entendem...
SOMENTE EMPURRE!

Quando você se sentir exausto e indefeso...
SOMENTE EMPURRE!

Durante tempos difíceis, peça ajuda ao Senhor,
levanta uma oração a Jesus
para iluminar sua mente e guiar seus passos.
Desista dos seus medos e peça ao Senhor, através da oração.
Jesus vai ajudar você a encontrar o caminho que leva a Ele.

Que Deus te abençoe!

Colaboração: Do Tópico Unidas em Oração

16 de fev. de 2011

É preciso ESFORÇO!



Certo dia, um homem caminhava por uma estrada deserta e começou a sentir fome.
Não estava prevenido, pois não sabia que a distância que ia percorrer era longa.
Começou a prestar atenção na vegetação ao longo do caminho, na tentativa de encontrar alguma coisa para acalmar o estômago.
De repente notou que havia frutos maduros e suculentos em uma árvore.
Aproximou-se mas logo desanimou, pois a árvore era muito alta e os frutos inacessíveis.
Continuou andando e foi vencido pela fome e o cansaço.
Sentou-se na beira do caminho e ficou ali lamentando a sorte.
Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho. Quando o viajante se aproximou o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou:

-Amigo, belo fruto você encontrou!

- É, respondeu o viajante! Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos.

- Mas você tem a pele machucada! Observou o homem.

- Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore para colher os frutos.

E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente.
Algumas vezes, fatos como esse também ocorrem conosco.
Ficamos sentados lamentando o sofrimento mas não abrimos mão da acomodação para sair em busca da solução.
Esquecemos que é preciso fazer esforços, lutar, persistir.
É muito comum ouvir pessoas gritando por um “lugar ao sol”, mas as que verdadeiramente querem um lugar ao sol, trazem algumas queimaduras, fruto da luta pelo ideal que almejam.
Outras, mais acomodadas, dizem que Deus alimenta até mesmo os pássaros.
Por que não haveria de providenciar o de que necessitam?
Essas estão certas, em parte, pois se é verdade que Deus dá alimento aos pássaros, também é certo que ele não o joga dentro do ninho.
O trabalho de busca pelo alimento é por conta de cada pássaro, e muitas vezes isso não é fácil. Há situações em que eles se arriscam e até saem com alguns arranhões.
Por essa razão, lembre-se sempre de que Deus a todos ampara, mas a caminhada,os passos,a busca,é por conta de cada um.
Por vezes a escalada é árdua, exaustiva, solitária.
Mas é preciso fazer esforços para alcançar o fruto desejado, principalmente em se tratando dos frutos que saciam a sede da alma.
Jesus ensinou: batei, e a porta se abrirá. Mas os passos até chegar à porta e o esforço por bater, são necessários.
Buscai e achareis. Outra recomendação na qual está contida a ação necessária.
Buscar é movimento, é esforço, é ação.
Seria diferente se Jesus tivesse dito: espere passivamente que a porta se abrirá, ou, fique aí parado que o que deseja chegará até você.
No entanto, é preciso saber o que se busca e por qual porta desejamos entrar.
Ainda aí nossa escolha é totalmente livre.
Nossa vontade é que nos conduzirá aonde queremos chegar.
Sendo assim, façamos a nossa escolha e optemos por chegar lá, e chegar bem.
Deus dá asas a todos os pássaros, mas enquanto as andorinhas voam em busca dos climas primaveris e os colibris descobrem novas flores, os abutres farejam a morte para alimentar-se com os restos dos animais vencidos.

Fonte: Estudos cristãos

12 de fev. de 2011

Apanhando gravetos- A viúva de Sarepta





Sarepta era uma pequena cidade costeira fora das fronteiras de Israel, pertencia ao domínio de Sidon e era governada por pagãos. Por toda região, no reinado de Acabe, houve uma grande seca. Por três anos e seis meses nem uma gota sequer de água caiu do céu. Esta seca, fora predita pelo profeta Elias, que perseguido por corruptos governantes, se refugia junto ao ribeiro de Querite. Elias ficou em Querite, sendo sustentado pelos corvos até o riacho secar. Deus cuidou de Elias para que não morresse de fome, já que não podia andar livremente pela região, o lugar e as circunstâncias que vivia o profeta, eram incomuns. Ninguém sabia seu paradeiro, a não ser Deus.


Certo dia Elias acorda e não vê corvos, nem comida, nem água. O riacho havia secado. Ele precisava partir, algo novo lhe esperava. Quem ordena que o riacho seque é o próprio Deus que lhe aponta um novo caminho, nova direção: “Levanta-te, vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma viúva que te sustente” I Rs 17:9.


Quando “o riacho” seca, é hora de recomeço. Chegando a Sarepta, a porta da cidade, está uma viúva, apanhando gravetos. Não era lenha, eram gravetos. Lenha é para fogo alto. Gravetos, para pequeninas chamas, que rapidamente se tornam em brasa, sinal de pouca comida. Elias, cansado da viagem, cumprimenta a mulher e lhe pede um pouco de água e também pão: “Não tenho comida em casa, só um punhado de farinha e um pouco de azeite, vês, só peguei dois gravetos, vou prepará-lo para mim e meu filho para que comamos e morramos” I Rs 17:12


A reação de Elias, diante da confissão da viúva, é inusitada. Ele pede que o alimento seja dado primeiramente para ele, assim Deus multiplicaria o azeite e a farinha até a chegada da chuva. Sem questionar, a mulher obedece e a Palavra do Senhor se cumpre, dando-lhe fartura de víveres.


Os Gravetos:


A viúva de Sarepta não entregou apenas as primícias da refeição para Deus, mas tudo que tinha. Os gravetos se multiplicaram em sua casa. A noticia se espalhou e logo vieram pedintes. Muitas outras pessoas foram alimentadas. Ali estava, uma viúva solitária, em território pagão, falando do Deus de Israel e de suas maravilhas. E ela nem era do povo escolhido! Jesus, disse que muitas viúvas havia em Israel na época da grande fome, mas apenas a uma das viúvas, foi enviada providência. Lc 4:25.



A fé de uma gentia moveu o coração de Deus. Israel era tão populoso, uma vida, representa uma porta tão estreita... Onde estariam os judeus? Adorando a Baal? Se curvando a Jezabel, Acabe? Esperando que estes lhes trouxessem chuva? Estariam murmurando? Ao contemplar essa passagem Bíblica, temo pela Igreja. Teríamos a mesma fé da mulher que atraiu Elias até Sarepta? Estaria a igreja hoje como os judeus da época de Elias?


No apanhar dos gravetos, a viúva de Sarepta, teve um encontro com o Deus de Israel, a quem ela buscava e temia. Sua vida estava por um fio, se Elias não tivesse chegado, a morte a alcançaria. Como está sua vida? Chegou ao limite dos gravetos? Entregue os poucos que lhe restam para Deus, confie e Ele lhe dará vida, em abundância. Não entregue sob medida, mas por inteiro. Saiba que para Deus, não existe distância, barreira ou circunstância, tudo que Ele quer é um coração que lhe adore, com todas as forças. Ele mesmo removerá "a fome", multiplicará “o azeite e a farinha”.

Wilma Rejane

5 de fev. de 2011

A PAZ COMEÇA EM NOSSA INTIMIDADE



Vivemos agora o momento de volta às aulas, e este texto nos traz uma profunda reflexão!
Quais os planos de esperança e futuro transmitimos ao mundo? E mais específico aos nossos pequeninos?
Veja a atitude da Sra Ann Grace e uma nota do Heraldo Costa completando a mensagem.
Vamos começar hoje o nosso Plano de Ação...
E ENTENDA PORQUE A PAZ COMEÇA POR MIM E POR VOCÊ!!!



Senhora Ann Grace, moradora de uma pequena cidade Norte Americana conta que durante muitos anos costumava ver os meninos da vizinhança a brincar de soldado e bandido. Brincar de guerra, como muitos garotos costumam fazer nos dias de hoje.

Ela teve a oportunidade de ver aquela geração crescer e ir para a Guerra. E as vozes e gritos de comando, que antes eram de brincadeira, tornaram-se para eles uma sangrenta realidade. Agora o "você está ferido! Renda-se!" Era para valer.
Mas, certo dia, quando alguns garotos invadiram o seu jardim, perseguindo outros, com suas metralhadoras de imitação, a Sra. Ann Grace, já com 68 anos de idade, chamou-os para junto de si.
E quando todos os meninos se reuniram ao seu redor, ela lhes falou da guerra, dos armamentos, da loucura de derramar sangue humano.
Exaltou, depois, a paz e suas excelentes vantagens.
Convenceu-os, por fim, a abandonar as armas de brinquedo e se servirem dos instrumentos esportivos e bolas que ela havia comprado para eles.
No dia seguinte fizeram uma proclamação, assinada pela Sra Ann e todos os garotos conhecidos.
O documento dizia o seguinte: "a paz começa em nossa rua.
O mundo em que vivemos seria bem melhor sem armas e com mais justiça e amor."
E o pequeno pacto foi concluído por meio de uma fogueira feita com as armas e munições de brincadeira.
Contemplando, com satisfação, o seu grupo de ex-soldados e bandidos, a veneranda senhora exclamou mais uma vez: "a paz começa em nossa rua."

Parafraseando a Sra. Ann Grace, diríamos que a paz começa em nossa intimidade. Somente depois ela invade o lar, sai para as ruas, se espalha pela cidade e ganha o mundo.
A própria Sra. Grace foi um exemplo disso.
Se ela não tivesse sentido na alma a necessidade da paz, não teria proposto o desarmamento aos garotos.
Nos dias atuais, se todos os adultos tomassem uma sábia decisão como a da Sra Grace, certamente o futuro da humanidade mudaria o seu rumo.
Mas, para isso, é preciso entender que é loucura derramar sangue humano e compreender as excelentes vantagens de se viver em paz.

E essa paz não é apenas a ausência de guerras, mas a paz no seu mais abrangente sentido.

Em nome da paz "espalhe amor onde quer que você vá".
Primeiro de tudo em seu próprio lar, aos seus filhos e demais familiares.
Depois, ao seu vizinho de porta e aos outros moradores da sua rua.
Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz com a paz que você lhe ofereceu.
Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, em seus olhos, em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento.
Essa é uma ótima receita para se conquistar,
A PAZ EFETIVA.

DO BLOG:
http://heraldocosta.blogspot.com