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22 de jan. de 2012



CULTIVAR E GUARDAR O “JARDIM”

“Clama a mim, e te responderei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.” (Jr 33:3)

É tempo de reatar o relacionamento com Deus, de falar, de ser ouvido e de obter resposta. Nestes últimos quarenta dias de jejum e oração temos visto a resposta de Deus a cada clamor e o quanto esse relacionamento “de perto” tem trazido um grande avivamento em nosso meio!

Todo relacionamento precisa ser cultivado e guardado. Adão não valorizou o que Deus lhe havia entregue e ao decidir-se pelo pecado, quebrou seu relacionamento com Deus e foi expulso do paraíso (Gn3:9-11).

A história, desde então, continua repetindo-se pois não valorizamos tudo o que Deus nos tem dado: os relacionamentos familiares entre marido e mulher, pais e filhos, lideres e discípulos, amizades, bens, até mesmo a posição de filhos de Deus e o relacionamento pessoal com o Espírito Santo, até sermos lançados fora, pelo nosso próprio pecado.

Homem e mulher, precisavam de um culpado para justificar seus pecados, e aí está a grande questão de nossa vidas, assumir a culpa e reconhecer o nosso pecado.
Viver em família é o projeto de Deus para todos nós, enquanto “viver solitário” é viver em trevas e longe de Deus.

Deus fala através do profeta Jeremias, dizendo:

“Assim diz o SENHOR: Neste lugar que vós dizeis que está desolado, e sem homem,…sem morador, sem animal, ainda se ouvirá: A voz de gozo, e a voz de alegria, a voz do esposo e a voz da esposa, e a voz dos que dizem: Louvai ao SENHOR dos Exércitos, porque bom é o SENHOR, porque a sua benignidade dura para sempre; dos que trazem ofertas de ação de graças à casa do SENHOR;…Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Ainda neste lugar, que está deserto,…haverá uma morada de pastores, que façam repousar aos seus rebanhos”(33:10-12)

No Novo Testamento, o termo grego: Koinonia, é muito usado e significa comunhão, participação (sócio), companheirismo, contribuição e também tem o sentido de unidade. Se temos comunhão (koinonia) com o Espírito Santo, podemos dizer que temos comunhão (koinonia) uns com os outros. Um é decorrência do outro, quando o principal e o primeiro relacionamento (com Deus) é estabelecido, todos os demais relacionamentos também o são.

A oração e o clamor é a grande chave para termos comunhão com o Espírito Santo. Somos quebrantados, as respostas e a unção nos alcançam e a vida é acrescentada abundantemente. Você já se deu conta de que o Espírito Santo é uma Pessoa divina, que tem intelecto, emoções e vontade? Que como Pessoa que é, quer ser notado, honrado no seu dia a dia, pois afinal, Ele é companheiro, participa junto com você de cada circunstancia, contribui e quer ser UM com você e trabalha para que você seja UM com o Pai e com o Filho!

Será que paramos para dar-Lhe as boas vindas a cada manhã, a cada despertar?

Creio que por isso e muito mais, é que somos tão falíveis e não provamos o melhor do Espírito Santo em nossas vidas! Quantas vezes oramos com gratidão pela sabedoria, capacitação, talentos e dons? Quantas vezes ao dia damos lugar a Ele, dizendo: toma conta de tudo, usa-me e me ensina a fazer a tua vontade neste dia! Ao final do dia, agradecemos pelos Seus feitos? Se estabelecermos um relacionamento de amor e honra com o Espírito Santo teremos a sensibilidade de estender a koinonia em todos os relacionamentos ao nosso redor.

No Livro de Atos dos Apóstolos, no dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio como “um vento impetuoso” e todos foram cheios do Espírito Santo. Assim como o vento está em toda parte, em todos os lugares e não há um só lugar onde não tenha vento, assim é o Espírito Santo, que é Deus, e é Onipresente.

O vento está dentro de cada um nós, a não ser que nos recusemos a respirar o ar. Assim como fisicamente necessitamos respirar, espiritualmente necessitamos ser cheios do Espírito Santo. Quanto mais orarmos, mais cheios seremos, e quanto mais cheios do Espírito estivermos, mais necessidade de orar teremos, e permaneceremos em uma atitude de oração e comunhão 24h do dia.

“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito”. (Jo 3:8)

O vento se move com liberdade e sem restrições, portanto, o planejar é do homem mas o executar é de Deus. A sensibilidade e obediência ao Espírito Santo farão toda a diferença e se não determos a Sua ação, os sinais nos acompanharão:

“E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”. (Mc 16:17-18)


Não podemos ir adiante do Espírito Santo, pois Ele veio para ser “capitão” do nosso caminho! Não despreze essa maravilhosa parceria! Reconheça-O como Senhor de todos os seus relacionamentos: conjugal, familiar, com seus lideres, discípulos e amigos!

Cultive e guarde o “Jardim” do SENHOR! Vivendo a plenitude do Espírito Santo! É tempo de “Milagres”!

Em união,

Palavra apostólica-Iapp12.com

11 de jan. de 2012

O que vi na casa do Oleiro...


“Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras.” Jeremias 18:2




O verdadeiro sentido da vida só pode ser experimentado através de um relacionamento com Deus. Ele, por sua vez, tem um de­sejo muito grande de falar com o homem. A bíblia diz que Deus fala com o homem através da natureza, através da Sua Palavra. É interessante obser­var que Deus pode falar conosco até mesmo através das situações mais inusitadas da vida. Veja o que aconteceu com o profeta Jeremias. Deus disse: “Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras”. O que Deus teria para mostrar ao profeta na casa do oleiro? Bem, antes de mais nada, quero dizer que Deus está disposto a falar conosco em todos os lugares: casa, trabalho, escola, etc... Basta estarmos atentos e dispostos a ouvi-lo. Nesses últimos dias, tenho descido com constância à casa do oleiro. Meu desejo, nessa men­sagem, é repartir com você três coisas que eu vi na casa do oleiro.

Primeiramente, ao chegar lá, vi que o oleiro estava entregue ao seu tra­balho sobre as rodas (v. 3). É impressi­onante a dedicação e o empenho de to­do oleiro. O foco e a entrega garantem a qualidade da obra. É impossível olhar para esse quadro sem lembrar das palavras do Senhor Jesus em João 5:17 – “Meu pai trabalha até agora e eu trabalho também”. Você se lembra em que contexto Jesus disse isso? Na cura de um paralítico havia 38 anos! Não é tremendo? Saber que o Senhor, nosso oleiro, trabalha em nossa vida dia e noite sem se cansar? O Senhor está trabalhando em nossas vidas, até ver o vaso terminado!

A segunda coisa que eu vi na casa do oleiro é que a roda não pode parar. Quando observamos o oleiro trabalhando junto à roda, percebemos que ele é quem determina a velocidade da roda. O único detalhe é que a roda não pode parar, pois no momento em que a roda para, o barro seca e não há mais possibilidade de moldar o barro na forma que o oleiro quer. Quem determina a velocidade das provas é o Senhor. Precisamos entender que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam o Senhor”, conforme Romanos 8:28. Deus está no controle de todas as coisas. Ele nunca deixou o trono! Ele nunca deixou o controle das nossas vidas. Muitas vezes somos tentados a parar ou desistir. Deixe-me dizer algo: Deus trabalha até agora em nossa vida e o Senhor Jesus trabalha também. Não podemos parar! Não podemos desistir! A roda ainda não parou e há muito ainda que Deus deseja fazer em e através de nós.

Além de olhar para a entrega do oleiro e para a roda, creio que um dos maiores desejos do coração de Deus, é nos fazer olhar para as mãos do oleiro. Uma das coisas que mais me impressionaram na casa do oleiro é o fato de que suas mãos estão constantemente sujas. É impossível ver um oleiro trabalhando junto à roda de mãos limpas. Para trabalhar o barro, até o ponto de fazê-lo um vaso, o oleiro precisa sujar as suas mãos naquele contato direto com água e terra.

Penso que devemos parar, por alguns instantes, para visualizar as mãos do Senhor. O Salmo 123:2 diz: “Como os olhos dos servos estão fitos nas mãos dos seus senhores, e os olhos da serva, na mão de sua senhora, assim os nossos olhos estão fitos no SENHOR, nosso Deus, até que se compadeça de nós”. Penso que o Senhor deseja curar muitos de nós à medida que contemplemos as Suas mãos. Mãos que tocaram o esquife e ressuscitaram o morto (Lucas 7:14), mãos que tocaram o leproso (Lucas 5:13), mãos que tocaram os olhos de um cego (Mateus 20:34), mãos que podem tocar sua vida e minha vida nesse instante.

Quando descemos à casa do oleiro e aprendemos essas lições, entendemos que o que o Senhor estava querendo dizer ao profeta, e o que Ele quer dizer e a nós, hoje:
1. Eu sou o oleiro que trabalha em sua vida;
2. Você é o barro que, trabalhado por mim, pode ser transformado num belo vaso.
O relacionamento que estabelecemos com o Senhor é do vaso que não pode determinar sua forma e tamanho. Só o Senhor (oleiro) o pode! Nosso rela­cionamento com o Senhor deve ser como do vaso que se deixa moldar pelo oleiro. Creio que a experiência que o profeta Jeremias presenciou na casa do oleiro é a experiência que todos nós, experimentamos hoje. Somos esse vaso feito pelo oleiro que, ainda que se quebre durante a sua produção, o oleiro tem a capacidade de fazer dele um vaso novo. Ainda que a nossa vida tenha nos marcado: decepções, frustrações, medos, sofrimento, etc., o Senhor está disposto em fazer um vaso novo. Mas para isso, precisamos obedecer à sua voz, que ainda hoje nos diz: “Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras.”

Do site: www.comcrist.org

6 de jan. de 2012

O bom começo...





"Quem [com razão] despreza o dia das coisas pequenas?” – Zacarias 4:10

Tudo que é grande começa com uma coisa pequena, e sua atitude no começo geralmente determina o seu sucesso no fim. A Bíblia diz: “Quem [com razão] despreza o dia das coisas pequenas?”. Deleite-se com o que Deus lhe der para começar, porque Ele se deleita nisso! Agradeça a Ele pelos seus pequenos começos. Antes que a seca terminasse e as chuvas viessem, Elias viu uma nuvem do tamanho da mão de um homem (1 Reis 18:44). É algo muito pequeno, mas ele se alegrou com isso porque era o sinal de que coisas maiores estavam por vir. Não destrua sua semente duvidando do seu potencial. Deus lhe dá uma semente de esperança, algo pequeno – mas alguma coisa é melhor que nada. Pegue essa semente e plante-a, orando por ela e acreditando que Deus dará o aumento. Muitos de nós jogamos fora a nossa semente. Quando “desprezamos” alguma coisa, reduzimos o seu potencial; não damos atenção e não nos importamos com ela. Quando não cuidamos do que Deus nos dá, nós o perdemos. E se perdermos a nossa semente, nunca desfrutaremos a nossa colheita. Hebreus 13:5 diz para nos contentarmos com o que temos, e depois prossegue dizendo “Porque Ele [Deus] disse: ‘Não te deixarei, nem te desampararei’” (AMP). É por isso que você pode ficar contente durante os seus pequenos começos. Você sabe que quando Deus começa algo, Ele termina. Então, seja paciente, tenha expectativa, e continue seguindo em frente. “Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa” (Hebreus 10:35-36 NKJV).

Porção Diária: Leia 2 Cr 29-31, Jo 12:37-50, Sl 102:18-28, Pv 27:13-16

Fonte: A Palavra para Hoje